Mesmo em seu ano de estreia e enfrentando os maiores nomes do esporte mundial, ele acelerou e contribuiu para o Brasil conquistar seu melhor resultado no Nações, o 13º lugar – e com condições de disputar e chegar ao top 10. Aproveitando essa nova experiência, conversamos novamente com o Bê para sabermos mais da sua participação no Nações.
DA – Qual foi a sensação de participar no seu primeiro Motocross das Nações?
BÊ – A sensação de participar no meu primeiro Nações foi incrível. Só de ser convocado já foi uma coisa muito importante. É muito bacana e estou muito feliz e animado por representar o time nessa grande competição.
Na semana anterior ao Nações, você competiu na última etapa do campeonato britânico de motocross como preparação para o Nações e conquistou a décima colocação na geral. Como foi essa corrida
Eu vim para a Europa um pouco antes do Nações, para me preparar, e nessa prova consegui receber um apoio da Honda da Inglaterra, que me apoiaria no Nações, juntamente com a Honda do Brasil. Eu participei do campeonato britânico, juntamente com a equipe, e foi sensacional: fiz o 15º lugar na primeira bateria e o nono na segunda, fechando o prova na décima posição na geral. Essa prova é completamente diferente do que estamos acostumados no Brasil, uma grande experiência, e foi uma grande preparação para participar no Nações.
Você também competiu em provas na Inglaterra no ano passado, quando o país recebeu o Motocross das Nações neste ano. O que achou das pistas inglesas?
Ano passado eu também tive a oportunidade de correr na Inglaterra, juntamente com o Fernandinho (Silvestre). Foi muito boa a experiência, realmente incrível. As pistas aqui são um pouco diferentes, são um pouco mais arenosas. Mas foi muito boa essa experiência, foi diferente. E penso que foi muito boa neste ano também, para minha participação no Motocross das Nações.
Depois de estrear no Nações, o que achou da prova?
O meu primeiro Nações foi sensacional. A pista era bastante difícil e técnica, além do nível elevadíssimo dos pilotos. Sem dúvidas, foi uma prova que ficará marcada para sempre na minha vida. Foi uma grande honra representar o Brasil e ainda ajudar o time a conquistar a melhor posição da história, o 13º lugar. Tudo isso foi muito especial.
Quais foram as suas maiores dificuldades na competição?
Com certeza, uma das maiores dificuldades foi a adaptação à pista, um circuito extremamente técnico e rápido. Mesmo assim, gostei muito das características da pista e fui me acostumando aos poucos, me sentindo melhor a cada bateria.
A prova aconteceu em um tradicional circuito do Mundial. O que achou da pista em Matterley Basin
A pista tem um traçado muito legal, com pulos grandes, além de terreno difícil, com bastante canaletas. Gostei demais de acelerar por lá.
Você competiu com a Honda CRF 250R preparada pela equipe de David Thorpe. Como se comportou a motocicleta nas provas finais?
Vocês conseguiram o melhor resultado do Brasil no Nações, com o 13º lugar. Como foi conquistar esse resultado incrível?
Tenho muitos planos para 2025 e, com certeza, tenho a meta de fazer uma boa pré-temporada, incluindo passando algum tempo no exterior, para chegar bem preparado para o Campeonato Brasileiro. Agradeço demais o apoio de todos!